Como contei no post de ontem, eu adoro lanternas e sou fascinada pelas sombras que algumas produzem (já viu o post “Decorando com sombras“?).
Eu estava atrás de um abajur, já que o que estava ao meu lado passei para o marido, para combinar com as molduras espelhadas e também porque ele estava precisando.
Eu gosto bastante daquela cúpula e estava quase comprando uma parecida, só que com as luzes da cidade em tons de rosa. Também adorei o fato de ter três intensidades de luz e de acender e apagar apenas pelo toque da mão, tanto na base, quanto na cúpula. Muito prático!
Marido sabendo da minha paixão por lanternas, teve a ideia de transformar uma que temos em abajur! Simplesmente adorei a ideia!!! E ele ainda pensou em adaptar o sistema de toque, já que a lanterna é feita de ferro. Marido tem insights geniais, é tipo o Profº Pardal, lembram dele?! Também, ajudado pelo Lampadinha, teria que ter boas ideias mesmo! =)
Marido encomendou a placa eletrônica (o sensor de toque) por R$ 13,99 + taxa de entrega.
O processo de montagem da luminária em si foi bem fácil, com os materiais em mão marido levou cerca de 30 minutos para realizar o trabalho.
Materiais utilizados:
1 – Lanterna de material condutor (foi usada uma de ferro)
2 – Lâmpada incandescente de 25watts. O sistema que regula as intensidades luminosas só comporta este tipo de lâmpadas ou quaisquer lâmpadas que sejam dimerizáveis.
Sobre os toques:
– primeiro toque: 30% de brilho na lâmpada – 70% de economia de energia elétrica,
– segundo toque: 70% de brilho na lâmpada – 30% de economia de energia elétrica,
– terceiro toque: brilho total da lâmpada,
– quarto toque: desliga.
É interessante lembrar que existe consumo de energia mesmo com a lâmpada desligada, assim como um stand-by da sua televisão ou equipamento que funcione a controle remoto. Não verifiquei o consumo, mas deve ser menor que desses aparelhos.
* Recomendações do vendedor: “Podem ser utilizadas lâmpadas de até 60W em 110V ou até 100W em 220V – se a adaptação for feita em abajur geralmente não é recomendado utilizar lâmpada com potência acima de 60W para não aquecer demasiadamente a cúpula ou os materiais próximos à lâmpada com risco de danificá-los”.
3 – Soquete de cerâmica, para evitar o risco de alto aquecimento e derretimento do mesmo e um parafuso com porca para prendê-lo no fundo da lanterna
4 – Placa eletrônica (sensor de toque)
5 – Caixinha para armazenar a placa (a nossa veio junto com uma caixinha, mas ela era muito “gordinha” e não coube embaixo da lanterna, então utilizamos um porta-comprimidos)
6 – Fio com plug de tomada (para ligar na placa eletrônica)
7 – Furadeira e brocas para metal
8 – Fita dupla face para colar a caixinha no fundo da lanterna
9 – Fita isolante para fazer as emendas necessárias para as ligações elétricas
Esta foi a lanterna utilizada:
Primeiramente, pintamos o soquete branco com tinta spray prata, pois já tinha em mente deixar a portinha da lanterna aberta, de vez em quando. Protegemos bem o interior com papel:
Marido cortou as divisórias do porta-comprimido de forma a encaixar a placa eletrônica e fez um furo no mesmo para a passagem dos fios:
Depois, fez dois furos na base da lanterna, um para passar os fios e outro para rosquear o soquete, além de um furo na lateral da base para passar o fio da tomada:
Sobre a placa utilizada, pode ser verificado no esquema abaixo que ela possui cinco fios, dois deles usados para energizar a placa e que são ligados diretamente a rede elétrica (tomada), outros dois à lâmpada, e finalmente o último fio que é ligado ao corpo da lanterna para que o sensor capacitivo seja estimulado ao toque. O sensor, uma vez estimulado, altera seu estado lógico, energiza a lâmpada e ela acende.
Enfim, olhem como ficou essa fiação toda:
E o resultado!!!
Ah, deixo também uma dica:
E aí, o que acharam, gostaram da ideia?