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Culinária japonesa

Esses dias fiz uma receita que marido e eu amamos! Até então só comíamos o que minha mãe fazia. Ela fez semana retrasada e nos deu um pouco para comer em casa. Aí que estávamos nos deliciando e marido diz “bem que a gente podia tentar fazer, né?! É tão bom…”.

Enfim, resolvemos tentar! Achei legal postar aqui, pois acho que só descendentes mesmo (como eu) conhecem o prato e é bacana, pois leva alguns componentes diferentes.

O prato chama-se Takikomi Gohan (“gohan” em japonês significa arroz). O arroz é muitíssimo consumido no Japão, inclusive no café da manhã (tem foto no final do post)! Ah, vi que este prato também é conhecido como “risoto japonês”, mas acho que só por levar o arroz, pois a consistência e textura são bem diferentes!

Ingredientes

Arroz do tipo Moti Gome, cogumelo shitake, cenoura e raiz de bardana. A receita original leva pedacinhos de frango, mas como marido não come, não coloquei…

O arroz nós compramos na feira, numa barraca que vende produtos orientais e o cogumelo shitake minha mãe comprou numa lojinha que vende estes produtos típicos, em São Bernardo do Campo – SP. Mas acho que deve ter na feira também!

Procedimento

Após lavar o arroz, este deve ser deixado de molho de um dia para o outro, pois é cozido à vapor, então deve estar meio “molinho” já.

Descascar e ralar a bardana e a cenoura. Vocês utilizam esse descascador também? Nossa, eu não vivo sem, é uma maravilha, super prático e retira a casca bem fininha, evitando o desperdício. E essa raiz, a bardana, vocês conhecem? Eu adoro e faço refogada geralmente! Além do uso na culinária e de ter infinitas qualidades nutricionais, também carrega muitas propriedades terapêuticas, um ótimo fitoterápico!

A bardana coloquei de molho em água até o momento do uso para não escurecer.

Os cogumelos shitake! Outra coisa que amo!!! Primeiro deve-se lavar rapidamente…

E depois deve ficar de molho em água morna por cerca de 15 minutos.

Depois é hora de refogar a bardana, cenoura e shitake. Temperei somente com sal, mas minha mãe, às vezes, coloca um pouquinho de shoyu.

Com o arroz já escorrido é só misturá-lo ao refogado.

Agora é a parte bem diferente do processo! Em uma panela para cozinhar à vapor (eu usei uma espagueteira), coloca-se a mistura em um pano específico (eu não encontrei o nome). Ele parece gaze, é levinho e a trama é bem fechada. Minha mãe disse que tem no bairro da Liberdade – SP para comprar.

Aí é só embrulhar, tampar a panela e aguardar… Acho que o meu demorou cerca de 30/40 minutos (fiquei experimentando para saber se o arroz já estava cozido).

E tcharam! Prontinho para comer! Parece que vai ficar todo grudado no pano, mas não…

Como todo arroz japonês, ele fica meio grudadinho mesmo, mas como é feito no vapor, não fica “empapado”. Vi algumas receitas na panela de arroz elétrica, na próxima vou tentar!

Ah, não sei se vocês já viram esse docinho japonês por aí:

Já vi branco e rosa também. É feito com aquele arroz Moti Gome e recheado com feijão azuki.

E falando em arroz, olha como era nosso café da manhã quando viajamos ao Japão:

No hotel de Kyoto, o café da manhã era incluso. Tinha café da manhã ocidental e japonês. A gente não podia perder a oportunidade de tomar um café típico japonês, mas como somos bem “passa fome” rsrs, comíamos a parte ocidental também. Assim mesmo, tudo junto e misturado. O café tinha que ser bem reforçado, pois a gente andava o dia inteirinho e teve dias que nem paramos para almoçar! Era tudo uma delícia!!!

Tudo bem diferente, né?! E aí, gostaram de conhecer esse prato?

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