3 espécies de palmeiras para cultivar dentro de casa

São inúmeras as espécies de palmeiras catalogadas no mundo. Você já deve ter visto muitas delas, imponentes, marcando presença no paisagismo de jardins e varandas.

Embora sejam bastante associadas a ambientes externos, as palmeiras também podem ser cultivadas em vasos dentro de casa em locais com bastante claridade. Confira neste post algumas delas que, mesmo pertencendo à mesma família, apresentam aparências distintas podendo trazer efeitos diferentes na decoração.

PALMEIRA ARECA-BAMBU

A areca-bambu é originária de Madagascar e uma das mais cultivadas no Brasil. Ela é frequentemente escolhida para proporcionar sensação de frescor e volume ao ambiente.

Recebendo sol direto em suas folhas, a palmeira areca costuma ficar amarelada. Em ambientes internos, como normalmente recebe somente claridade, as folhagens mantêm-se verdinhas.

A areca-bambu se desenvolve melhor em solos levemente úmidos, sendo indicada a rega quando o solo começar a secar. Em seu período de maior crescimento, primavera e verão, normalmente é necessário aumentar a frequência de rega, mas com atenção para não encharcar o solo.

Também recomenda-se borrifar água nas folhas em períodos de clima seco, pois essa palmeira gosta de ambientes com umidade do ar elevada.

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Essa planta pode ser adubada com um fertilizante fraco solúvel em água, com algum adubo orgânico ou NPK 10-10-10, lembrando de umedecer o solo um dia antes de fazer a adubação (e regar depois também) para evitar queimá-la.

A palmeira areca-bambu por si só é bem vistosa, mas também pode fazer lindas composição com outras plantas. Nesse caso, dê preferências por espécies mais baixas para deixar o visual harmônico.

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PALMEIRA RÁFIS

A palmeira ráfis, também chamada de ráfia ou raphis, vem há muito tempo marcando presença na decoração de interiores. Suas folhas recortadas em forma de leque ficam lindas em qualquer ambiente.

Por normalmente serem vendidas com caule alongado e folhas no topo, são ótimas opções para aquele espaço ao lado de móveis que ficam próximos à janela como rack, por exemplo, pois suas folhagens conseguem receber luminosidade.

Seu porte alto também confere altura à decoração e você pode destacar ainda mais sua beleza com iluminação especial, como foi feito numa inspiração abaixo.

A ráfis gosta de solo rico em matéria orgânica e boa drenagem. Para isso, antes de adicionar substrato para o plantio, faça uma camada no fundo do vaso com argila expandida ou brita para facilitar o escoamento da água e também evitar que ela fique acumulada.

Essa palmeira não é exigente quanto à rega, prefere terra apenas úmida. Embora suporte alguns períodos de seca, procure não esquecer de aguá-la, pois as pontas podem ficar queimadas. Outros motivos que a deixam com esse aspecto amarronzado são excesso de vento que causa o ressecamento de suas folhas, muita exposição direta ao sol, assim como calor ou frio muito rigorosos.

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PALMEIRA LICUALA

Que tal uma planta escultural dentro de casa? A licuala, também conhecida como palmeira-leque por suas folhas grandes plissadas e arredondadas, é uma verdadeira obra de arte que certamente valorizará o cômodo em que for disposta.

Seu crescimento é lento e sua altura é delimitada pelo tamanho do vaso, atingindo geralmente de 1 a 2 metros.

A palmeira-leque precisa de ambiente com bastante claridade natural, mas sem luz direta e não tolera frio e baixa umidade, então evite colocá-la em locais com ar-condicionado. Assim como a ráfis, as pontas de suas folhas costumam ficar secas quando falta água ou quando a umidade do ar está baixa. Em períodos de estiagem, borrifar água nas folhas pode ajudar.

A licuala gosta de terra levemente úmida, nunca encharcada. A adubação pode ser feita mensalmente com matéria orgânica (húmus de minhoca, esterco, farinhas etc.), podendo-se acrescentar também NPK 10-10-10 nos meses mais quentes em que a planta cresce mais.

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BÔNUS: RAVENALA (não é palmeira, mas parece muito)

Originária de Madagascar, a ravenala é uma planta de porte arbóreo e muito conhecida por sua beleza exótica. Embora seja comumente confundida como uma palmeira, pertence à família das estrelítzias, como a planta ave-do-paraíso.

Plantada no solo, vai crescendo e perdendo as folhas mais antigas, revelando um tronco firme, podendo atingir até 30 metros de altura!

Ela é também conhecida como árvore-do-viajante. Relata-se que seu nome popular se refere à água da chuva que acumula nas bainhas de suas hastes e que, supostamente, poderia ser utilizada para matar a sede de viajantes.

Uma exuberante ravenala em seu esplendor e outra mais jovem.

Embora cresça vigorosamente no solo e a sol pleno, a ravenala também pode ser cultivada em vasos dentro de casa, se adaptando em locais bem iluminados. Nesse caso, seu crescimento é bastante refreado, se limitando a apenas algumas folhas, sem desenvolver caule.

Suas folhagens se assemelham às da bananeira, imprimindo um ar bem tropical à decoração, fazendo muito sucesso entre os amantes de plantas.

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