No post que mostrei os porta temperos que temos, comentei que estava pesquisando outros modelos que também não ocupassem espaço na cozinha.
Deixei uma imagem de um porta condimentos magnético que adorei e resolvi fazer!
Pensei que os vidros no formato que queria seriam difíceis de encontrar, mas achei por acaso no centro de Santo André – SP em uma loja de essências que nem sabia que tinha naquela rua! Comprei sete vidros sextavados e me custaram R$ 1,36 cada (esses dias vi também numa loja que vende artigos para festa por quase o dobro do preço! 😮 E depois vi que tem no Mercado Livre e diversos outros sites). Eu adoro essas casas de essências, tem cada vidro, frasco, garrafinha, uma coisa mais linda que a outra! Comprei lá também o vidro e a válvula da minha saboneteira do banheiro social.
(Procurei pela loja e encontrei o site, para quem se interessar.)
Em um post que falei sobre a cozinha comentei que fizemos uma modificação na divisão interna de um armário.
Pedi para o marceneiro fazer duas prateleiras e passei as medidas que queria. Como sou baixinha, quis deixá-las mais para baixo, mas no dia a dia percebemos que o espaço entre elas não estava bom. Sugeri ao marido fazer novos furos para então remanejá-las.
Porém, um dia ele viu aqueles aramados de closet na Leroy Merlin e achou que seria uma boa opção: primeiro porque ele adora esses aramados (?) e segundo porque daria para regular as prateleiras em variadas alturas facilmente.
A princípio achei desnecessário, para mim a melhor opção seria furar mais acima e pronto. Mas ele encasquetou que queria colocar e no final, gostei do resultado.
Tem uma parede aqui no apê que, mesmo antes de me mudar, já era muito desejada por mim no quesito decoração. É a parede do final do corredor e sempre ficava imaginando mil coisas para fazer, eu achava que era uma parede que necessitava ser decorada. O problema (ou solução, depende do ponto de vista rs) é que tem TANTA ideia legal por aí que ficava indecisa sobre o que escolher e no final não fazia nada.
Há poucos meses trouxemos de viagem um conjunto de quatro quadros que marido comprou já pensando em colocar naquela parede. Assim o fizemos, porém sempre que olhava para ela ainda sentia que faltava algo.
Um dia, vi imagens de paredes decoradas com fita isolante e me animei! Logo já me veio na cabeça o desenho que gostaria de fazer, baseado num adesivo que vi certa vez. Fiz um rascunho no papel para “visualizar” melhor e mãos à obra!
Sabe do que eu mais gosto no banheiro da suíte? Da janela que abre para fora do prédio.
Sério!
Esta predileção se deu no primeiro banho que tomei cedinho no apê. Ele recebe o sol da manhã na sala, no quarto da bagunça do futuro baby, suíte e, felizmente, a janela do banheiro também está voltada para este lado. Que d-e-l-í-c-i-a tomar banho com a claridade do sol no rosto, até tenho a sensação de estar ao ar livre. Coisa simples, mas que me traz uma felicidade imensa! No apê dos meus pais, o banheiro é igual o social daqui de casa, a janela abre para a lavanderia, então para mim foi uma grata surpresa!
Falando em banho, outra coisa que adoro é o “nichão”! Quando resolvi fazê-lo do tamanho do buraco existente (se você não entendeu que raio de buraco é este, tem a “história triste” aqui) até pensei que seria exagero, mas as novidades “belezísticas” têm me comprovado que não! rs (Agora terei que fazer um adendo rápido: alguém já usou esses hidratantes de banho e gostou? Tenho um desse azulzinho aí embaixo e queria experimentar outra marca).
Bastante gente já deve conhecer o Fecho Command da 3M, mas para nós ainda é novidade!
Em uma de nossas andanças por aí, procurando outra coisa, encontramos esse tipo de velcro que, de acordo com especificações, suportam cada par 0,5kg 1,0kg a 1,8kg (tamanhos pequeno, médio e grande, respectivamente). “Mas será que funciona mesmo?”, logo pensamos.
Resolvemos comprar e testar com um quadro que adquirimos com a intenção de esconder a caixa de energia. Era a solução ideal, pois seria muito fácil retirar e fixar novamente quando necessário.
Esse quadro é bem levinho, colocamos 3 pares (2 pequenos e 1 grande) e depois percebemos que foi exagero, mas ainda estávamos desconfiados… rs
Eu acho que a primeira peça escolhida para o apê foi o piso deste banheiro. A princípio, não sabíamos onde iríamos colocar, a única certeza era que ele figuraria em algum ambiente, tamanho o amor por tal.
Pelo fato do preço não ser nada amigável, decidimos colocá-lo no banheiro social. É um porcelanato que imita o mármore Marrom Imperial:
Cuba esculpida em mármore Marrom Imperial com ralo oculto
E o nosso porcelanato Marron Emperador, da Itagres:
Como havia comentado no post sobre a penteadeira, fizemos o closet em outro quarto. A princípio, cogitamos a ideia de fazê-lo sem portas. Perguntei ao marido: “vamos conseguir mantê-lo sempre, sempre organizadinho, bonitinho?”. Marido, que é do tipo que pega a última camiseta da pilha e derruba o resto, respondeu de imediato que o closet com portas era infinitamente a melhor opção… rs
É um quarto pequeno, mas no final coube tudo o que queríamos.
Como marido às vezes trabalha home office, pensamos em fazer uma pequena mesa aproveitando o canto do quarto. Agora precisamos encontrar alguma cadeira confortável (e resistente), pois esta da sala de jantar torna-se incômoda em pouco tempo.
O que eu mais gosto do ambiente é a estante de livros. Não pelo simples fato de adorar ler, mas acho que ficam lindos com seu colorido como parte da decoração. Às vezes compro e-books, por ser mais fácil de levar em viagens, ou mesmo pelo preço, mas nada se compara ao prazer de apreciar a capa, folhear as páginas, até mesmo do cheiro eu gosto… A estante ainda não está completa, tenho mais livros na casa dos meus pais aguardando seu novo lar.
O edifício onde moro foi construído com shafts, que são vãos por onde passam tubulações hidráulicas, de esgoto e ventilação e, normalmente, são fechados por uma janela/placa plástica parafusada na parede. Este recurso é aplicado com a finalidade de facilitar o acesso às tubulações e, caso seja necessária alguma intervenção, evita o temeroso quebra-quebra. A parte ruim está relacionada à estética porque, cá entre nós, o trem é feio que dói!
Assim, logo tratamos de pesquisar outras opções para fechar o tal shaft da lavanderia. A ideia que mais gostamos foi a de escondê-lo com um vidro parafusado.
Os produtos que usamos com bastante frequência ficam neste aramado de aço inoxidável, achamos muito prático.
Eu sou novata na cozinha. Gosto de cozinhar, geralmente faço o trivial, às vezes me aventuro um pouco mais, mas adoro aquelas receitinhas rápidas e práticas! Ultimamente tenho curtido muito usar temperos variados para dar aquela incrementada no prato do dia a dia. Há quem diga que os temperos são a alma dos pratos. Recentemente, testei o alecrim com batatas assadas e cenouras cozidas no vapor (que delícia!) e também adquiri um moedor de pimenta do reino, sempre vejo nos programas de culinária e, realmente, faz diferença! Além de muito mais aromática e agregar mais sabor, li que moer a pimenta na hora evita a oxidação, não degradando as propriedades desta especiaria.
Nessa vibe de temperos, trago fotos do porta temperos que pedimos para embutir no armário da cozinha, perto do fogão. Meus pais têm um e eu simplesmente adorei, salvo um detalhe: o porta temperos (feito de metal cromado) enferrujou bastante com o tempo. Buscando evitar este problema, marido foi à Rua do Gasômetro, em São Paulo, e encontrou um feito de aço inoxidável.
Uma das coisas que queríamos muito em nosso quarto era a cama box queen size (a bem dizer, o sonho mesmo era a king size, mas… ficou só no sonho mesmo). Marido é alto, quase 1,90m, então para nós isso era prioridade dentre todos os desejos. A escolha da cama nesta medida, acarretou alguns percalços: não foi possível fazer o guarda-roupa no mesmo ambiente, já que o mesmo teria uma profundidade diferenciada (camisas e casacos do marido são enormes, não queríamos que ficassem “enroscando” na porta de correr). Continue lendo →
Desde que comecei a pensar sobre o assunto, duas coisas já estavam definidas: uma parede pintada de verde e uma prateleira para colocar objetos decorativos. Quando mostrei meu desenho ao marido e marceneiro, ambos acharam mega esquisito essa prateleira lá no alto e ainda contornando três paredes. Na verdade, o primeiro confessou que só entendeu a minha ideia depois de vê-la pronta e aí achou o máximo. rs
Optamos por decorar esta prateleira especialmente com lembranças de viagens. E eu gosto muito, pois sempre que me deparo com elas me vem alguma memória do lugar. Infelizmente, as viagens são menos frequentes do que gostaríamos então, para não ficar muito vazia, alguns objetos foram comprados em lojas de decoração. Continue lendo →
Um dos meus maiores anseios em relação aos móveis do apê era quanto à melhor disposição dos mesmos na cozinha, a fim de aproveitar cada espacinho possível. Não que eu tenha muita coisa (ok, tenho mais do que deveria), mas panelas, mantimentos, utensílios portáteis que não usamos sempre, ocupam um espaço considerável. E aí, #comofaz?
A minha cozinha é estreita e do tipo americana. Até pensei na possibilidade de fechá-la, mas achei que influenciaria na luminosidade da sala e, na verdade, adoro esta integração de ambientes e a “sensação de amplitude” proporcionada (devo dizer que marido não aguenta mais me ouvir falar este termo… rs). Continue lendo →
A reforma teve início no comecinho de 2011. Estavam no planejamento a troca dos pisos e revestimentos dos banheiros, cozinha e lavanderia, colocação do porcelanato no restante do apê, reposicionamento do interfone e algumas tomadas e levantamento de uma “paredinha” na cozinha, a qual contarei mais depois.
Essa parte do “quebra quebra” é um caos, né?! Barulheira, entulho, sujeira, compra isso, compra aquilo… Felizmente, contamos com ótimos profissionais (Naldo e Amauri que na verdade são azulejistas, mas que topam qualquer parada) e a reforma foi super rápida (menos de 1 mês) e sem dor de cabeça.
É claro que acabei incluindo algunas cositas más no processo. Uma delas foi a “criação” daqueles nichos na área do box dos banheiros. Era algo que gostaria MUITO de ter no apê, não somente pelo fator “decoração” (acho lindíssimos!), mas por otimizar espaço numa área que normalmente é bem reduzida. PORÉM, já estava quase conformada a desistir da ideia depois de analisar a planta estrutural do apê (pegamos a mesma um pouco antes de iniciar a reforma). “Mas que cazzo, não posso quebrar nenhuma parede do banheiro!”. Pois é, esse é um fator que pode pôr por água abaixo nossas ideias mirabolantes, mas é imprescindível respeitar esta planta. Num belo dia, contei esse meu mimimi todo ao Naldo e Amauri que, papo vai, papo vem, conseguiram bolar uma forma de criar os tais nichos! Fiquei TÃO, TÃO feliz! Mostrarei e contarei maiores detalhes depois. Enfim, todos os créditos a eles, eu só contei minha “história triste”… rs.
A otracosita foi aos 45 do segundo tempo. Reforma praticamente terminada e “por que não colocar alguma coisa na paredinha da entrada?”. “Ó meu Deus”, devem ter pensado Naldo e Amauri… ¬¬
Entre tantas opções como papel de parede, adesivo, tecido, pintura com cor diferente, quase ficar louca com tanta novidade, escolhi aplicar pastilhas.
As pastilhas são da marca Colormix, da coleção “Elementos” (foram compradas em 2011), e têm acabamento perolado que deixa um efeito muito bacana quando a luz incide sobre as mesmas. E embarcando na onda das ideias, Naldo sugeriu de aplicar as pastilhas na mureta da cozinha também. Super curti, deu um destaque a mais, combinou com a sala que tem parede verde erva-doce e painel de madeira, “tons natureza” que marido e eu adoramos!
Pastilhas
Obs.: Acima da porta de entrada, não se assustem, fica uma máscara que compramos numa viagem feita este ano ao Japão. É denominada Hannya e é um dos diferentes tipos de máscara utilizada pelos atores japoneses no teatro Nô. Como amuleto, funciona espantando maus espíritos, protegendo a casa.
Depois que o “grosso” da reforma acabou, fomos fazendo as coisas conforme tínhamos tempo e dinheiro. Primeiro providenciamos a cozinha e os banheiros com um marceneiro. Depois de uns meses fechamos o gesso e iluminação. Passados mais alguns meses foi a vez da pintura. Por último foram as bancadas da cozinha e banheiros e o restante dos móveis. Nos mudamos no finalzinho de 2012 e agora, 2014 ainda há pendências!
Vou deixar algumas fotos para vocês terem uma ideia de como o apê foi entregue. São algumas das fotos que tiramos no dia da vistoria, então desculpe pela qualidade e ótimos ângulos! 🙂
Lembro que estávamos SUPER ansiosos no dia da vistoria, queria ver e testar tudo e ao mesmo tempo tirar fotos dos ambientes e detalhes para lembrar depois (como por exemplo, a tubulação de gás exposta ao lado do tanque que nem imaginava que seria assim – e que minou uma ideia que tinha – e também a viga da cozinha que, é claro, não se fazia presente no belíssimo decorado… rs).
Foram duas vistorias no total. Na primeira apontamos um defeito que gostaríamos que arrumassem e a segunda foi para verificar a correção feita e então finalizar o processo.
O que verificamos:
Torneiras;
Descargas dos vasos sanitários;
Possíveis vazamentos e infiltrações;
Janelas (se fechavam e corriam corretamente no trilho);
Portas (se abriam e fechavam corretamente) e batentes;
Tomadas (verificamos se todas estavam funcionando);
Acabamentos em geral.
Defeitos encontrados:
Batente torto da porta de entrada;
Uma peça de azulejo trincada no banheiro da suíte.
Somente solicitamos a correção do batente, pois já havíamos planejado a troca dos revestimentos. Ah, e por este motivo, não verificamos o caimento dos pisos das áreas molhadas. Se você não pretende trocá-los, aconselho levar um balde, jogar água e verificar se a mesma não fica empoçada na área do box.
Como o próprio nome do blog diz, adoro ficar “viajando” sobre assuntos relacionados ao apê. É só eu ficar olhando pensativa para algum cômodo da casa que o marido já manda “Ihhh pronto, lá vem… o que você quer inventar agora?” rs Bem antes de receber as chaves, a pasta “decoração” no computador já estava repleta de ideias e imagens inspiradoras. Marido e eu começamos a reforma do nosso então futuro lar no início de 2011, porém, somente nos mudamos em dezembro de 2012, quando quase tudo já estava pronto. E esse “quase tudo” ainda perdura… rs Enfim, criei este blog (antes tarde do que nunca, né?!) para compartilhar ideias e informações sobre reforma, decoração e tudo mais, já que obtive muita ajuda com os blogs que existem sobre o assunto. Ah, deixo abaixo também um texto da Martha Medeiros que gostei muito e posso dizer que sigo esta regra… 🙂
Seu apartamento é feliz?
“Há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz!”
Dia desses fui acompanhar uma amiga que estava procurando um apartamento para comprar. Ela selecionou cinco imóveis para visitar, todos ainda ocupados por seus donos, e pediu que eu fosse com ela dar uma olhada. Minha amiga, claro, estava interessada em avaliar o tamanho das peças, o estado de conservação do prédio, a orientação solar, a vizinhança. Já eu, que estava ali de graça, fiquei observando o jeito que as pessoas moram. Li em algum lugar que há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz. O referido é verdade e dou fé. Não existe um único objeto na minha casa que não me faça feliz, pelas mais variadas razões: ou porque esse objeto me lembra de uma viagem, ou porque foi um presente de uma pessoa bacana, ou porque está comigo desde muitos endereços atrás, ou porque me faz reviver o momento em que o comprei, ou simplesmente porque é algo divertido e descompromissado, sem qualquer função prática a não ser agradar aos olhos. Essa regra não tem nada a ver com elitismo. Pessoas riquíssimas podem viver em palácios totalmente impessoais, aristocráticos e maçantes com suas torneiras de ouro, quadros soturnos que valem fortunas e enfeites arrematados em leilões. São locais classudos, sem dúvida, e que devem fazer seus monarcas felizes, mas eu não conseguiria morar num lugar em que eu não me sentisse à vontade para colocar os pés em cima da mesinha de centro. A beleza de uma sala, de um quarto ou de uma cozinha não está no valor gasto para decorá-los, e sim na intenção do proprietário em dar a esses ambientes uma cara que traduza o espírito de quem ali vive. E é isso que me espantou nas várias visitas que fizemos: a total falta de espírito festivo daqueles moradores. Gente que se conforma em ter um sofá, duas poltronas, uma tevê e um arranjo medonho em cima da mesa, e não se fala mais nisso. Onde é que estão os objetos que os fazem felizes? Sei que a felicidade não exige isso, mas pra que ser tão franciscano? Um estímulo visual torna o ambiente mais vivo e aconchegante, e isso pode existir em cabanas no meio do mato e em casinhas de pescadores que, aliás, transpiram mais felicidade do que muito apê cinco estrelas. Mas grande parte das pessoas não está interessada em se informar e em investir na beleza das coisas simples. E quando tentam, erram feio, reproduzindo em suas casas aquele estilo showroom de megaloja que só vende móveis laqueados e forrados com produtos sintéticos, tudo metido a chique, o suprassumo da falta de gosto. Onde o toque da natureza? Madeira, plantas, flores, tecidos crus e, principalmente, onde o bom humor? Como ser feliz numa casa que se leva a sério? Não me recrimine, estou apenas passando adiante o que li: pra onde quer que se olhe, é preciso alguma coisa que nos deixe feliz. Se você está na sua casa agora, consegue ter seu prazer despertado pelo que lhe cerca? Ou sua casa é um cativeiro com o conforto necessário e fim? Minha amiga ainda não encontrou seu novo lar, mas segue procurando, só que agora está visitando, de preferência, imóveis já desabitados, vazios, onde ela possa avaliar não só o tamanho das peças, a orientação solar, o estado geral de conservação, mas também o potencial de alegria que os ex-moradores não souberam explorar.
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